Perguntas Frequentes

Em 1895, a empresa Sander & Sons, importadores e cultivadores de orquídeas, da cidade de Saint Albans, na Inglaterra, instituíram um sistema de registro de todos os híbridos conhecidos de orquídeas, e publicaram o primeiro volume da “Sander’s List of Orchid Hybrids” em 1906.

Este trabalho foi reconhecido por hibridadores de todo o mundo, que incentivaram a Família Sander a continuar a compilação e a publicação de atualizações periódicas.

Devido ao grande número de novos registros, em maio de 1960 em Londres, durante a Terceira Conferência Mundial sobre Orquídeas, foi proposto pela David Sander’s Orchids Ltd., e aceito, que a Royal Horticultural Society (RHS) assumiria a função como Autoridade Mundial para o Registro de Híbridos de Orquídeas, (International Registration Authority for Orchids Hybrids).

E assim, respeitando o International Code of Nomenclature for Cultivated Plants, e dando continuidade à Sander’s List, desde o dia 1 de janeiro de 1961, a RHS tornou-se o “cartório” oficial para o registro de Híbridos de Orquídeas.

Dessa forma, só é possível o registro de um novo híbrido se sua árvore genealógica for inédita, ou seja:

1. O cruzamento do novo híbrido deve ser inédito;
2. As plantas envolvidas no cruzamento devem ser registradas (no caso de já serem híbridas)

A solicitação de registro é feita mediante o pagamento de taxa e preenchimento do formulário fornecido pela RHS, onde devem ser informados:

– Nomes dos pais do novo híbrido;

– Nome proposto para o novo híbrido;

– Data do cruzamento;

– Data da primeira floração;

– Descrição detalhada da flor ou foto da flor obtida;

– Informações sobre o hibridador;

– Dados do registrante (que assina o pedido).

São plantas encontradas na natureza – geralmente em matas preservadas ou intocadas pelo homem – e que não foram cruzadas com outras espécies.

Pode-se, no entanto, realizar o cruzamento entre plantas da mesma espécie visando a produção de mudas para um repovoamento no seu habitat ou a “melhoria” dessa mesma espécie para atender à orquidofilia.

São plantas obtidas por meio do cruzamento entre espécies diferentes, entre uma espécie e um Híbrido, ou entre dois Híbridos.

O cruzamento para se obter um novo Híbrido, atualmente, visa a soma ou fixação de uma ou mais características desejáveis dos pais, resultando numa planta “melhor” ou em uma “novidade” para o mercado.  No caso dos Híbridos de Cattleya, dependendo das plantas envolvidas, esse processo leva de 4 a 7 anos, do cruzamento até a obtenção da primeira flor (que depois floresce anualmente).

São plantas geradas por meio da cultura de tecidos retirados de uma planta que se deseja “copiar”. Por isso, todas as características das plantas são idênticas às da planta-matriz.

Caso você adquira mais de uma muda do mesmo item, estas serão idênticas entre si.

Na página “Meristemas”, você encontrará imagens ilustrativas que retratam exatamente a flor da planta que você está adquirindo.

São plantas obtidas por meio de sementes, podendo variar em cor, tamanho e quantidade de flores, de acordo com características genéticas dos pais.

Caso você adquira mais de uma muda do mesmo item, estas poderão ser distintas entre si.

Nas páginas “Híbridos” e “Espécies”, você encontrará imagens ilustrativas de algumas plantas que floriram em nossas estufas, porém a sua poderá ser diferente de todas as demais, sendo portanto, exclusiva.